quinta-feira, 28 de junho de 2012

COTAS NAS UNIVERSIDADES: VÁRIOS PONTOS DE VISTA.



A política de reserva de vagas para afrodescendentes nas universidades públicas surge nos meios de comunicação. Seus críticos argumentam que a dificuldade de aferir se o candidato à vaga é descendente de negros prejudica a transparência da iniciativa. Outros defendem que essa ação compensatória não deveria se pautar por critérios raciais, mas econômicos, ou seja,  deveria ser criada a reserva de vaga para alunos pobres independentes de sua etnia.
Há também opiniões abertamente contrarias as cotas. Há quem aponte o fato de o beneficiado não conseguir acompanhar as exigências acadêmicas de cursos “difíceis’’   (afinal muitos cotistas são de escolas publicas de ensino fraco). Outra opinião contraria e bastante difundida e a desigualdade no tratamento dos candidatos, considerando injusto que pessoas que não estudam “ tirem ‘’ a vaga dos candidatos mais bem preparados.
Já seus defensores argumentam que as cotas são uma forma concreta de reparar erros do passado com uma política temporária, que visa dar ao maior número de afrodescedentes oportunidades de ascensão social pro meio do estudo.
Polêmicas a parte, permanece a questão: como promover a superação das desigualdades decorrentes da escravidão e de uma abolição que não pensou na integração dos ex-escravos? Pense nisso você também.
Livro dez lições de sociologia- Gilberto Dimenstein

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