quarta-feira, 29 de junho de 2011

Os sindicatos e o assédio moral

Por Marco Antonio L.

Do Outro Lado da Notícia
Um crime hediondo nas relações de trabalho
Osvaldo Bertolino
Falava em um colégio na Zona Leste paulistana, a convite, do Bullying, conhecido nas relações de trabalho como "assédio moral". Era uma dessas instituições privadas que oferecem cursos supletivos noturnos. Um rapaz de 23 anos se apresentou como "homossexual assumido", me olhou sério e disse que o movimento sindical nada faz para combater o problema.
Respondi que em um país como o nosso, com graves problemas socioeconômicos para resolver, as preocupações com esse aspecto das relações de trabalho nem sempre são prioridades. Minha tentativa de resposta foi cretina. Percebi estar usando o argumento cínico que encobre o descaso com que o assédio moral é tratado por boa parte do movimento sindical. Algo se manifestou dentro de mim. O que o rapaz disse tem muito de verdadeiro.
Eu mesmo carrego as seqüelas de um horrendo caso de assédio moral ocorrido em junho de 2008, praticado por alguns que se diziam companheiros. O uso oportunista do poder para vingar derrotas democráticas do passado me causou uma insônia profunda, uma gastrite renitente e um estado depressivo constante — resultados de uma indignação impotente.
O rapaz retruca que, se o movimento sindical defende os trabalhadores, o assédio moral deveria constar como prioridade. Disse que não compreendia, sobretudo, como pode haver indiferença diante de uma ação tão hedionda. Senti que minha resposta fora uma forma de evitar, ou não perceber, o fato cristalino de que o disparate está presente, pulsando. Sinti vergonha.
Disse que cedo aprendi que, no final das contas, a única coisa que vale, o que define a pessoa, o que a absolverá ou a condenará de modo sumário diante de qualquer corte — a começar pela sua própria consciência, onde quer que ela more —, é aquilo que você construiu. Aquilo que você pode chamar de seu, sem sombra de dúvida e sem qualquer risco de estar afanando algo que não lhe pertence.
Expliquei que falava dos projetos que você bolou e fez virar, os resultados que você erigiu, aquilo que você criou e que vai lhe suplantar no tempo, como uma daquelas marcas indeléveis que tem o poder de contar histórias. Também falava das pessoas que você conquistou, dos afetos que você angariou, do respeito, das boas lembranças, da torcida a seu favor, o que algumas pessoas chamam de reputação, o modo, enfim, como você será lembrado pelos outros — ou pelo menos entre aqueles que importam.
Isto é uma obra. As paredes que você levantou e as admirações que você arregimentou — ambas as coisas são feitas de rocha sólida. Isso é o que ninguém jamais poderá lhe sonegar. Isso é o que nunca poderão roubar de você, por mais que queiram. O resto, acredite, é vento. O resto é só espuma. O resto é pó.
A sala me ouviu em silêncio. O rapaz que me encostou na parede puxou uma salva de palmas. Mas saí dali amargurado, com a sensação de que deixei de dizer algo. Queria dizer que as relações sociais brotam das relações de produção construídas pela propriedade das forças produtivas. Que o desenvolvimento das forças produtivas tem como epicentro a elevação do caráter das pessoas por meio de uma sólida consciência social.
Emendaria dizendo que o movimento sindical brasileiro em geral carece de uma concepção classista capaz de ir à raiz do problema para estabelecer o assédio moral como fenômeno de relações de trabalho subordinadas à reprodução acelerada do capital. Diria que o estágio atual das relações sociais é um terreno fértil para oportunismos políticos, muitas vezes utilizando denominações sagradas da luta dos trabalhadores — como a palavra companheiro, que define aqueles que repartem o pão.
Arremataria dizendo que o movimento sindical classista deveria investir mais na formação, no estudo dos princípios filosóficos e da realidade brasileira. Poderia não ter resultado a prazos curtos, mas certamente plantaria raízes de uma prática sindical voltada para a consciência cidadã, abrangendo diferentes aspectos das relações sociais.
A começar pelo respeito que os trabalhadores merecem como único elemento capaz de elevar o desenvolvimento das forças produtivas e conseqüentemente o estabelecimento de relações de produção e sociais mais éticas, mais respeitáveis, mais justas, mais democráticas. Fica para a próxima.
Fonte: Lus nassif Online

domingo, 12 de junho de 2011

Encontro dos funcionários do Banpará aconteceu sábado dia 11 de junho.

Foi um momento impar para os funcionários do Banpará, agora e só transcrever a minuta e enviar para o banco para que inicie as negociações, neste ano com um diferencial, todas as entidades representativas estarão na mesa de negociação então vamos a luta companheiro como já dizia MARX" A história de toda a sociedade até hoje é a história da luta de classes", e vamos a campanha salárial....









segunda-feira, 6 de junho de 2011

MAIS UM ASSALTO EM SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA

Esse é o terceiro assalto em dois anos, novamente homens armados invadem o banco do Brasil de São Domingos do Araguaia, à 70km de Marabá, levam o dinheiro e o tesoureiro e um guarda de refém, felismente ninguém ficou ferido, os meliantes fugiram com o dinheiro em direção a São Geraldo do Araguaia.
Mais uma cena que condena e descreva nossa inseguraça, os bancários vivem cada vez mais em risco por conta do descaso dos banco e governo que não investem em segurança e escolas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mais uma campanha salaria se inicia e os bancários estarão reunidos para debater suas reivindicações para 2011

AGENDA SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO PARÁ

JUNHO

04- ENCONTRO ESTADUAL DOS FUNCIONARIOS DO BB E CAIXA NO COLEGIO SOPHOS
11- ENCONTRO DO BANPARÁ
18- VI CONFERENCIA ESTADUAL DOS BANCÁRIOS

Todos os encontros aconteceram em Belém.

Ate quando teremos que noticiar mortes de trabalhadores rurais que lutam por justiça social e respeito..

Mais um companheiro assassinado, até quando vamos ter que esperar por justiça....


Diz que deu diz que da
Diz que Deus dará
não vou duvida o nega
e se deus não dá
como que vai o fica o nega
Deus dará, deus dará
Diz que deu diz que da
Diz que deus dará
hahaha
Não vou duvida o nega
e se deus nega
Eu vou me digna na enxeda
Deus dará, deus dará
Cassia Ellen