quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Prêmio João Canuto premiara dois paraenses

A advogada do Sindicato dos Bancários do Pará e militante de direitos humanos Mary Cohen é uma das premiadas no prêmio João Canuto, da ONG Humanos Direitos que tem a atriz Dira Paes como diretora geral.  O prêmio vai acontecer no Rio, dia 10 e oito pessoas serão premiadas. 
Dois paraenses serão premiados este ano: o bispo DomJosé Luís Azcona (que tem um belo trabalho com crianças e adolescentes que sofrem tráfico humano no Marajó. E por isso mesmo é um dos ameaçados de morte pelo combate ao tráfico humano) e Mary Cohen por ser uma militante voluntária dos direitos humanos na OAB nacional e também inetgrante do grupo do governo federal que combate o trabalho escravo.
Aline Sasahara, cineasta paulista formada pela ECA, produtora e diretora de de diversos documentário, inclusive de “Salve, Santo Antonio”, que se tornou uma ferramenta importante à disposição das famílias atingidas pela explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício em Santo Antônio de Jesus (BA). O documentário auxiliou para que o Governo Brasileiro reconhecesse sua culpa e se dispusesse a negociar amigavelmente com o Movimento 11 de dezembro, formado pelos familiares dos moradores atingidos pela tragédia;
Associação Mineira do Ministério Público (AMMP-MG), entidade de classe dos promotores e procuradores de Justiça do Estado de Minas Gerais. Nestes poucos mais de cinquenta anos de existência, a Associação Mineira do Ministério Público destacou-se pela iniciativa e vanguarda e tornou-se modelo a todas entidades de classe congêneres do país, seja pelas gestões implantadas, pela estrutura humana e física disponível ou pelos benefícios oferecidos aos associados;
Cacá Diegues (RJ), cineasta, responsável pelo filme 5X Favela – Agora Por Nós Mesmos, ao lado de Celso Athayde e Renata Magalhães. Ajudou a fundar a CUFA. É um pensador da liberdade humana.
Débora Noal e Médicos Sem Fronteiras (SE),uma organização internacional não-governamental sem fins lucrativos que leva ajuda médica e humanitária a situações de emergência, em casos como conflitos armados, catástrofes naturais, epidemias, fome e exclusão social. É a maior organização não governamental de ajuda humanitária do mundo na área da saúde. Está presente no Brasil desde 1991. Dedica-se à vigilância epidemiológica e ao diagnóstico da doença de Chagas, assim como ao acesso universal ao tratamento de AIDS e formação de pessoal nas áreas de especialidade da organização;
Dom José Luís Azcona (PA) tem denunciado a violação dos direitos humanos contra mulheres, adolescentes e crianças no arquipélago da ilha do Marajó, no norte do Pará, e o tráfico humano. Como bispo acompanhante da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, Dom Azcona fez denúncias sobre a situação alarmante de exploração sexual na região e cobra do poder público providências. Pela sua atuação, é ameaçado de morte.
José Carlos Medeiros Nunes (RJ), o padre Quinha, nasceu em Petrópolis, sacerdote diocesano, é incentivador do Grupo Assistencial SOS Vida e da Pastoral da Aids na diocese de Petrópolis e fundador da Associação Oficina de Jesus. Atua em favor dos menos favorecidos - doentes, encarcerados e dependentes químicos. Fundou a Associação para cuidar dos dependentes de álcool e drogas e a Associação  e fundou uma entidade de reciclagem, que gera renda para sustentar o acolhimento dos recuperados. Dá-lhes trabalho, visando a sua reinserção na sociedade.
 Marcos Palmeira (RJ), ator, sua ligação com o campo vem desde a infância e, hoje, além de um exemplar fazendeiro de alimentos orgânicos - sua propriedade é referência no Brasil, em agricultura orgânica e sustentável -, o ator é produtor de documentários indígenas.
Mary Lúcia Xavier Cohen(PA), advogada, integra a Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, a Comissão Estadual de Erradicação ao Trabalho Escravo e Comissão Justiça e Paz e da CNBB Norte 2. Tem se destacado na defesa intransigente dos direitos humanos da população mais desfavorecida no estado paraense.
Parabéns a todos principalmente a Dra. Mary Cohen pela iniciativa e força de vontade em melhorar a igualdade de um Brasil ainda tão desigual.

Um comentário: