quarta-feira, 6 de julho de 2011

PalavraS do Presidente da CUT....

Artur Henrique fala ao Arte Bancária: a CUT vai continuar nas ruas, lutando por trabalho decente, emprego...
Com bancárias e bancários...
Cristiane Aleixo, diretora do Sindicato dos Bancários com o presidente da CUT
Editoras do blog Arte Bancária
Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Pará e da Fetec-CN
Sob o sol de 33 graus em Belém, suando muito e quase na hora de subir ao trio elétrico para fazer a fala de presidente nacional da CUT, Artur Henrique respondeu a este pinga fogo do Arte Bancária, entre as pausas que ele fez para dar entrevistas à imprensa, tirar fotos com as militâncias da CUT, Marcha de Mulheres e movimentos populares:

Artban -Qual a motivação desta mobilização nacional e o que deseja a CUT com esse ato?
Artur – O Dia de Nacional de mobilização evidencia as três grandes bandeiras da CUT, em parceria com MST, Central de Movimentos Populares, Marcha Mundial de Mulheres e Via Campesina:
a primeira grande bandeira é a da educação pública e de qualidade e nossa reivindicação é que 10% do PIB (produto Interno bruto) sejam destinados à educação, como instrumento efetivo de desenvolvimento do país e de seu povo.
a segunda bandeira é para a produção de alimentos mais baratos, o que só será possível com reforma agrária efetiva, apoio aos pequenos produtores, à agricultura familiar, à economia solidária. Todo apoio à PEC do Trabalho Escravo, fim da violência rural e nas florestas.e a terceira grande bandeira é a agenda do trabalho decente: redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salário; aumentos reais de salário ; trabalho decente para todos; todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado; menos impostos para quem vive apenas do salário ou aposentadoria
Artban -Por que no Dia “D “a CUT nacional escolheu o Pará?
Artur - O Pará foi escolhido para denunciar à imprensa e à sociedade o que está acontecendo aqui, o assassinato de trabalhadores rurais, ambientalistas e cobrar do governo do Estado do Pará e do governo federal mais celeridade nas investigações desses crimes, cobrar o fim da violência no campo. Basta de crimes, de desmatamento ilegal e de quase nada se fazer para apurar e mandar para a cadeia mandantes e assassinos.

Artban - Já que a pauta da CUT é o trabalho decente, na sua opinião os bancos estão cumprindo seu papel no desenvolvimento do país?
Artur - Está havendo um início de tomada de consiciência pelo menos nos bancos públicos. Mas precisa avançar muito e oferecer crédito ágil, facilitado e que chegue ao agricultor familioar, à economia solidária, aos projetos sustentáveis e social e ambientalmente responsáveis, mas não só na propaganda e sim, efetivamente responsáveis. Não dá pra aceitar que um banco como o BNDES empreste dinheiro para viabilizar fusão. Os bancos como um todo precisam investir pra valer no desenvolvimento do país e isso por crédito acessível, barato e que movimente a economia e inclua pessoas. De forma decente, respeitando e ampliando os direitos, o meio ambiente. Tem muita luta pela frente ...

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