Está definida a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2011. Delegados eleitos por empregados de bancos públicos e privados de todo Brasil debateram entre os dias 29 e 31 de julho, na 13ª Conferência Nacional, os itens que serão negociados este ano. A pauta deve ser entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.
A categoria bancária, que tem uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para os mais de 484 mil empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil, quer
nesta campanha de 2011:
- reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%),
- PLR de três salários mais R$ 4.500;
- valorização do piso (igual ao salário mínimo do Dieese =R$ 2.293,31 em maio);
- aumentos nos vales refeição e alimentação;
- PCCS- plano de cargos e salários para todos,
- fim das metas abusivas e do assédio moral – para ter melhores condições de trabalho –,
- mais segurança
- e empregos.
Assim, a categoria definiu apoio ao Projeto de Decreto Legislativo do deputado Ricardo Berzoni (PT-SP), pela revogação das resoluções do Banco Central que escancaram as possibilidades de atuação dos correspondentes bancários.
Venda responsável – Junto com a pauta de reivindicações, os bancários entregarão à Fenaban a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros. O objetivo é que os banqueiros assinem o documento – elaborado pela Uni Finanças, ligada à UNI Sindicato Global – e se comprometam com a venda ética de produtos e o cumprimento de seu papel social.
Pontos principais reivindicados:
Reajuste Salarial:
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
PLR:
três salários mais R$ 4.500
Piso:
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51)
Vales Alimentação e Refeição:
Salário Mínimo Nacional (R$ 545)
PCCS:
Para todos os bancários
Auxílio-educação:
Pagamento para graduação e pós
Emprego:
Ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT
Outras:
Cumprimento da jornada de 6 horas;
Fim das metas abusivas;
Fim do assédio moral e da violência organizacional;
Mais segurança nas agências e departamento;
Previdência complementar para todos os trabalhadores;
Contratação da remuneração total;
Igualdade de oportunidades.
Fonte: Seeb-SP e ContrafCUT.
Fim das metas abusivas;
Fim do assédio moral e da violência organizacional;
Mais segurança nas agências e departamento;
Previdência complementar para todos os trabalhadores;
Contratação da remuneração total;
Igualdade de oportunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário