Mulher: lutando por igualdade de oportunidades
- Até 1934, as mulheres não podiam votar. Hoje, uma dela é a presidenta do Brasil.
- Até 1968, mulheres não podiam trabalhar nos bancos. Hoje, elas são a metade da categoria.
É vasta a programação pelo Dia Internacional da Mulher, o 8 de Março que, neste ano, coincide com a terça-feira gorda de Carnaval, o que antecipou toda a programação.
Pr exemplo, a do governo federal está no ar desde 27 de fevereiro e tem como slogan: "Quando as mulheres transformam a sua história, o Brasil inteiro se transforma com elas". Mira na autonomia das mulheres e o fato da mulher ser linha de frente nas conquistas e no exercício de seus direitos. Reforça o papel da mulher como agente transformador no processo de desenvolvimento econômico e social do país, já que representa a maior parte da população, 41% da força de trabalho, e chefia cerca de 35% das famílias.
Hoje, a CUT Nacional lança a quarta edição da Marcha das Margaridas, com o tema 2011 razões para marchar por: desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade.
Nos sindicatos de bancários, muita programação alusiva ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. No de São Paulo, debate com as blogueiras Conceição Oliveira (blog Maria Frô), Helena Stepanovich (do blog Os Amigos do Presidente Lula) e Conceição Lemes (do blog Vi o Mundo). E prossegue uma vasta programação durante todo o mês de março.
No Bancários de Brasília, programação que vai de 5 a 30 de março, envolvendo cultura, teatro, debates, com o eixo: o fim da violência contra a mulher; o direito por creches públicas de qualidade e educação integral para as crianças.
Aqui no Pará, dia 3 amanhã à noite, debate sobre o cotidiano da mulher, seguid de filme e coquetel. Show com a cantora Gigi Furtado.
O Arte Bancária parabeniza a todas as mulheres que lutam diariamente pelo direito a ter casa, comida, políticaws públicas, liberdade. Sem nunca desistir de ser feliz.
Veja o vídeo da Secretaria da Promoção da Mulher:
http://www.youtube.com/watch?
E leia este belo e sensível texto da presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo:
Presidenta, sim!
Desde que assumi a presidência do Sindicato, fiz questão de utilizar o termo presidenta em referência ao cargo que passei a ocupar. Não poucas vezes fui questionada sobre a correção da palavra ao que sempre respondi: está certo e apropriado. Certa no sentido léxico, do significado, já que de acordo com dicionários da língua portuguesa, presidenta é um substantivo feminino que designa mulher que preside.
Mas, principalmente, o título de presidenta está de acordo com o significado contido no fato de uma mulher assumir um cargo de direção, seja à frente de uma entidade com o peso do nosso Sindicato, de uma empresa, ou de um país.
Trata-se de quebra de paradigma de uma sociedade predominantemente machista, do conceito de que a mulher é voltada apenas à vida privada e não à pública. Rompe com a designação de papéis predefinidos a homens e mulheres. Precisamos usar a palavra presidenta até que ela, de tão comum, não incomode mais. E todos possam, independentemente de gênero, exercer as funções que escolheram.
Optei pelo presidenta, Dilma Rousseff é presidenta, assim como Cristina Kirchner e Michelle Bachelet também fizeram questão de serem chamadas “la presidenta”. Dessa forma, reforçamos a mudança de gênero que está muito além de uma letra em uma palavra. Resgata a história de todas as mulheres que ao longo do século lutaram por respeito e igualdade, a base de uma sociedade forte e evoluída.
Juvandia Moreira
Presidenta do Sindicato (SP)
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