quinta-feira, 8 de março de 2012

Qual o limite de uma mulher?

Parabéns a todas as mulheres pelo dia de hoje, gostaria de compartilhar uma música de uma mulher que me faz refletir sobre o papel da mulher na nossa sociedade.
Que possamos conquistar verdadeiramente a posição de ser sujeitos da nossa história e não meras coadjuvantes como a história relata.
 Parabéns as MARIAS BONITAS, PAGUS, ROSAS DE LUXEMBURGO, CECÍLIAS MEIRELES, CLARICE LISPECTO, ELIS REGINA, LEILAS DINIS, CORAS CORALINAS, ANITAS GARIBALDI, CHIQUINHAS CONZAGAS, SIMONES DE BEAUVOIR, CLEOPATRAS, INDIRAS GANHI, ANITAS MAFALDI, OLGAS. BENÁRIO, MARIES CURIE, YOKOS ONO, CARMENS MIRANDA, IRMÃ DULCE, JOANAS D'ARC, HELENA DE TROÍA,   e todas aquelas que nossa história esqueceu de descrever e lutam incansávelmente todos os dias por um mundo melhor.



Numa luta de gregos e troianos,
Por Helena, a mulher de Menelau,
Conta a história de um cavalo de pau,
Terminava uma guerra de dez anos.
Menelau, o maior dos espartanos
Venceu Páris, o grande sedutor,
Humilhando a família de Heitor
Em defesa da honra caprichosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Alexandre, figura desumana,
Fundador da famosa Alexandria,
Conquistava na Grécia e destruía
Quase toda a população Tebana.
A beleza atrativa de Roxana
Dominava o maior conquistador
E depois de vencê-la, o vencedor
Entregou-se à pagã mais que formosa.
Mulher nova bonita e carinhosa
Faz um homem gemer sem sentir dor.
A mulher tem na face dois brilhantes
Condutores fiéis do seu destino.
Quem não ama o sorriso feminino
Desconhece a poesia de Cervantes.
A bravura dos grandes navegantes
Enfrentando a procela em seu furor,
Se não fosse a mulher, mimosa flor,
A história seria mentirosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor.
Virgulino Ferreira, o Lampião,
Bandoleiro das selvas nordestinas,
Sem temer a perigo nem ruínas
Foi o rei do cangaço no sertão,
Mas um dia sentiu no coração
O feitiço atrativo do amor.
A mulata da terra do condor
Dominava uma fera perigosa.
Mulher nova, bonita e carinhosa
Faz o homem gemer sem sentir dor. 
Mulher nova bonita e carinhosa- Amelinha


Dia das Mulheres: momento é ideal para construirmos uma nova sociedade com igualdade


Mobilização das trabalhadoras cobra igualdade e distribuição de renda

Escrito por: Luiz Carvalho

Igualdade, desenvolvimento sustentável, distribuição de renda e valorização do trabalho, eixos deste 8 de março
Igualdade, desenvolvimento sustentável, distribuição de renda e valorização do trabalho, eixos deste 8 de março


No Brasil que elegeu recentemente a primeira presidenta, 35% das famílias já são chefiadas por mulheres, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgados em março passado. Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta ainda que, desde 1992, a participação delas no mercado de trabalho cresceu 9,3% e, até 2020, devem ocupar a maioria dos empregos. As estudantes também são maioria nas universidades: 55,1% das matrículas no ensino superior contra 44,9% dos homens, de acordo com o último censo do Ministério da Educação, divulgado em 2009.

Porém, nesta quinta-feira (8), quando trabalhadoras de todo o país mais uma vez tomarem as ruas no Dia Internacional das Mulheres, a luta pela igualdade de oportunidades e de direitos novamente estará na pauta.

Isso significa que o país não avançou? Para a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, Rosane Silva, houve muitas conquistas, mas o combate à discriminação construída através de séculos é um processo que exige mobilização contínua e um combate a ser travado a longo prazo, sem esmorecer.

“Elegemos uma mulher, temos as políticas de cotas, construímos a Lei Maria da Penha, mas ainda vivemos numa sociedade machista e patriarcal aqui e em todo o mundo, em que as mulheres são desvalorizadas e discriminadas. Prova disso é que recebemos, em média, 30% a menos que os homens, mesmo com mais escolaridade. A família tem mudado, mas nosso salário ainda é considerado complementar”, aponta.

Multa para a desigualdade
Um projeto de lei complementar aprovado nesta terça no Senado pode colaborar para equilibrar a balança. O PLC 130/2011 prevê a aplicação de multa às empresas que não aplicarem a igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função. A medida segue agora para sanção da presidenta Dilma.

Rosane lembra ainda que os direitos adquiridos precisam ser reafirmados em uma sociedade que ainda funciona sob a ótica machista. Exemplo disso foi o embate jurídico para que a Lei Maria da Penha, referência mundial no combate à violência doméstica contra a mulher, fosse considerada constitucional e o Ministério Público também pudesse atuar em casos de agressão, mesmo que a vítima resolva recuar da denúncia.

“Temos avançado em direitos, mas ainda pontuais. Queremos mudar estrutura sociedade brasileira, essa é a grande luta da CUT”, afirma a dirigente, para quem o momento de transformação pelo qual passa o sistema capitalista faz com que essa seja o momento certo.

Mulheres no poder
A mobilização segue em outras frentes. O Brasil ainda não ratificou as convenções 156 e 189 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e atualmente circulam na rede abaixo-assinados pela aprovação de ambas. A primeira trata da divisão de responsabilidades familiares entre homens e mulheres e a segunda, dos direitos das trabalhadoras domésticas. Para que elas possam ter o mesmo direito dos demais trabalhadores, em especial, a formalização, a CUT, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) e a Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad) participam da campanha “12 para “12”, organizada pela Confederação Sindical Internacional (CSI), para que até o final de 2012, ao menos 12 países, incluindo o Brasil, ratifiquem a convenção.
A secretária cutista reafirma que o caminho é a pressão do movimento de mulheres. “A Lei Maria da Penha é um exemplo disso, precisamos fazer muitas denúncias, inclusive em órgãos internacionais para que fosse implementada. O trabalho não é fácil, porque quando o Brasil assumir essas duas convenções, obrigatoriamente teremos que discutir o sistema patriarcal que existe. Essa discussão perpassa a ratificação”, explica.

Da mesma forma, também é preciso que mais mulheres ocupem cargos de comando. E isso demanda transformações na escolha e sustentação das candidatas. “Para mudar a sociedade temos que ocupar os espaços de poder. Temos impulsionado nossas mulheres para que se disponham a ser candidatas como forma de mudar relações sociais. Agora, não adianta se candidatarem se o partido não olhar a mulher de forma diferente, se não destinarem recursos para campanha. Por isso são necessárias políticas afirmativas que inclua o processo de formação e a auto-organização.”
Ainda minoria na Central
Apesar de a Central ter aprovado em 1993 a cota de gênero de 30%, durante a 6ª Plenária Nacional, a participação de mulheres na direção das estaduais, por exemplo, ainda é pequena. Das 27 CUTs, apenas as de Roraima, Pará, Amapá, Goiás e Acre, cerca de 19% do total, são lideradas por presidentas.

Representante do ramo da saúde, Rosa Barros, a Rosinha, presidente da CUT Roraima é uma delas. Pela história de enfrentamento que construiu, ela disse nunca ter sofrido preconceito, mas aponta as dificuldades para atuar na política semelhantes a de outras profissões. “Nós somos mãe, pai e militantes, tudo ao mesmo tempo. Muitas vezes a família cobra e falta tempo para se dedicar mais à atividade política. Se houvesse mais creches ajudaria muito”, cita ela em referência a luta que a Central defenderá neste 8 de março.

No comando da CUT do Pará, Miriam Andrade, assumiu o mandato justamente no dia do aniversário e também destaca a dificuldade em conciliar a família ao trabalho. “Somos mais exigentes porque se cometermos um erro dizem “tá vendo, botaram mulher no poder”. Mas, o maior problema é fazer a família entender que estamos apenas buscando espaço que é nosso. Há compreensão de que mulheres devem até trabalhar, mas devemos voltar para cuidar do filho e da limpeza doméstica”, ressalta.

Presidenta da CUT Amapá, Odete Gomes, teve de enfrentar a direção da  Universidade onde trabalhava para exercer a atividade sindical. “Passei dois anos bem complicados por conta disso. Esse era um preconceito velado principalmente por parte de dois companheiros que me acusavam de ter brigado com a administração da Universidade e por isso era um problema meu. Mas se sou dirigente tenho que lutar pela categoria, mesmo que isso traga futuros desafetos”, lembra.

Paridade é possível – Já a professora Maria Euzébia de Lima, a Bia, presidenta da CUT-GO, atualmente ajuda a comandar a greve dos professores do Estado. Para ela, os estados devem dar exemplo e mostrar que a paridade – 50% de cargos ocupados por dirigentes de cada gênero – é possível e necessária. “Num determinado momento, 30% foi importante, hoje já podemos adotar a paridade. Em Goiás, na próxima semana, já vamos debater isso e estimular sindicatos onde maioria é de homens para ampliar a participação feminina. Onde a mulher está presente não deixa dúvida sobre capacidade, competência e só obtivemos avanços. Temos ampliado nossa participação em todos os segmentos e no movimento sindical não pode ser diferente.”

“O movimento sindical reproduz a estrutura da sociedade brasileira, que é machista. Cada vitória nossa, como a política de cotas e a inclusão sobre a discussão a respeito do aborto só avançaram após muita luta. Nós aceitaremos mais fazer o debate para discutir se somos qualificadas a ocupar cargos de direção, já provamos nossa competência. Queremos é discutir a ampliação de políticas afirmativas garantindo mulheres no poder e por isso vamos entrar no debate da paridade no próximo Congresso da CUT, não só para discutir a ascensão, mas também a permanência nas direções”, define Rosane Silva.
fonte; cut

quarta-feira, 7 de março de 2012

5º ENCONTRO DA REDE DE ESTUDOS RURAIS SERÁ EM BELÉM.




Veja a Programação:

Programação geral
 Este é o quadro geral das atividades a serem desenvolvidas ao longo do Evento:
Dia 3 de junho
14:00 Inscrições e Credenciamento
14:00 Reunião da Coordenação Nacional
14:00 às 17:00 Reunião do GT 1
15:30 Reunião de coordenadores de GT
17:00 Abertura oficial do V Encontro da Rede de Estudos Rurais
17:30 – 19:00 Conferência de Abertura (nomes a serem confirmados)
Tema: Da Amazônia para o mundo, do mundo para a Amazônia
Conferencistas: Juan Martinez Alier e Edna Castro
19:00 – 20:30 Atividade cultural, coquetel e lançamento de livros
Dia 4 de junho
08:30 – 10:30 Mesa 1. Conflito de atores e paradigmas do desenvolvimento
11:00 – 13:00 Mesa 2. Dimensões ambientais das políticas públicas de
desenvolvimento rural
14:30 – 17:30 Grupos de Trabalho
17:30 – 19:30 Mesa 3. Valorização de produtos locais e patrimônio cultural
19:30 Atividade cultural
Dia 5 de junho
08:30 – 10:30 Mesa 4. Ambientalização e conflitos no Brasil
11:00 – 12:30 Mesa 5. Assalariados rurais e migrações
14:30 – 17:30 Grupos de Trabalho
17: 30 – 19:30 Assembleia Geral e eleição da nova diretoria
Dia 6 de junho
09:00 – 12:00 Mesa 6: Redesenhando temáticas e questões de pesquisa e
intervenção social: a contribuição dos GTS da Rede de Estudos
Rurais
13:30 – 17: 00 Grupos de Trabalho
17:30 – 18:30 Sessão de Encerramento

GOVERNO DO PARÁ PROMETE PAGAR PISO NACIONAL, SERÁ QUE AGORA VAI?


Governo Tucano recua frente à pressão da categoria!

Em mais uma rodada de negociação do governo estadual e o sindicato, ocorrida no último dia 6 de março, a conversa por parte do Governo foi outra. A pressão da categoria para a construção da greve nacional e a firme posição de não iniciar o ano letivo de 2012, fez com que o governo recuasse da proposta de pagamento parcelado dos R$ 1.451,00 do piso referente a 2012.
A secretária de administração, Alice Viana, iniciou a reunião afirmando que o Governo fará, a partir da folha salarial de março, o pagamento integral do piso salarial referente a este ano. O grande questionamento ficou por parte da incorporação do abono que servirá para o pagamento do Piso. Bem como, negociar o pagamento do retroativo do ano passado, com base no que for definido judicialmente quanto ao inicio da validade da lei, conforme de decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). Quanto ao retroativo dos meses de janeiro e fevereiro do ano vigente serão pagos parceladamente nos meses de setembro, outubro e novembro de 2012.
CONCURSADOS – O governo reafirmou que os concursados da área da educação, algo em torno de 2.094, em sua maioria técnicos/as, serão chamados a partir de abril, devendo ocorrer à conclusão das chamadas antes que se expire o prazo de validade dos concursos em questão.
SOME E ESPECIALISTA – Ainda essa semana sai da governadoria para a ALEPA a regulamentação sobre os especialistas e professores do SOME. Estaremos atentos quanto ao conteúdo da proposta do Governo que atenda as necessidades da categoria.
PORTARIA DE LOTAÇÃO – A elaboração da portaria está em fase de conclusão, sendo que, segundo a Comissão governista, não irá diferir significativamente a portaria do ano passado. Entretanto, o SINTEPP solicitou a realização de uma reunião antes de sua publicação para que possa analisar e apresentar os questionamentos para o debate, visando à melhoria da portaria para não prejudicar os trabalhadores em educação da rede estadual.
VALE REFEIÇÃO – O Governo informou que haverá reajuste no valor do auxílio-alimentação, mas como atingirá todo o funcionalismo público, o percentual só será apresentado na data base, que ocorrerá no mês de abril.
O SINTEPP espera que o Governo Estadual honre os compromissos assumidos na mesa de negociação.
Coordenação Estadual
fonte: sintepp