quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Bancos rejeitam propostas para melhorar atendimento e contratar mais bancários

Jailton Garcia 















No segundo dia da primeira rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, nesta quarta-feira 31 em São Paulo, a Fenaban rejeitou as reivindicações sobre melhorias de atendimento à população, o que inclui ampliação do horário de abertura das agências, respeito da jornada de seis horas, redução do tempo de espera na fila, mais contratações de bancários e implementação de mais caixas para atender melhor os clientes. Na terça-feira 30, os bancos já haviam rejeitado as reivindicações sobre garantia de emprego, fim das terceirizações e extensão do abono-assiduidade a todos os bancários.

As propostas da categoria, aprovadas pela 13ª Conferência Nacional, são de que os bancos ampliem o horário de atendimento das agências das 9h às 17h, com dois turnos de trabalho e respeito da jornada de seis horas de todos os bancários. Os bancos devem também ampliar o número de caixas a um mínimo de cinco em cada agência, reduzir o tempo de fila a um máximo de 15 minutos e contratar mais bancários para melhorar o atendimento à população e assim aliviar a sobrecarga de trabalho.

Os representantes dos bancos disseram que esses temas não dizem respeito aos sindicatos - e sim aos bancos e ao Banco Central - e não devem, portanto, fazer parte da Convenção Coletiva de Trabalho dos bancários. "Questionamos que esses assuntos são de interesse imediato dos bancários, uma vez que tem a ver com a jornada, com a sobrecarga de trabalho e com a melhoria do atendimento à população, uma vez que são eles que estão na linha de frente do contato com os clientes e usuários e sofrem o impacto das reclamações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

Terceirização

O Comando Nacional também cobrou dos bancos o fim da terceirização no sistema financeiro, que precariza as relações de trabalho e coloca em risco o sigilo bancário dos clientes. A discussão será aprofundada na mesa temática sobre terceirização conquistada na campanha nacional do ano passado.

"O fim da terceirização e da precarização do trabalho são pilares centrais do conceito de emprego decente que aprovamos na Conferência, que engloba remuneração digna, sem discriminações, emprego saudável, emprego seguro e aposentadoria decente", diz Carlos Cordeiro.

Igualdade de oportunidades

O Comando Nacional cobrou dos representantes da Fenaban a realização de um novo censo na categoria para averiguar os resultados dos programas implementados pelas empresas para combater as discriminações de gênero, raça, opção sexual e contra pessoas com deficiência - implementados após a realização do Mapa da Diversidade, em 2008. Os negociadores patronais disseram que vão consultar os bancos sobre a reivindicação.

O Comando Nacional protestou contra o descaso da Fenaban com as questões relacionadas com a igualdade de oportunidades, especialmente pelo fato de por diversas vezes a reunião da mesa temática ter sido adiada.

Ao final, a Fenaban rejeitou incluir na Convenção Coletiva as cláusulas debatidas durante a realização da mesa temática, "o que demonstra a falta de responsabilidade com os temas de inclusão previstos nesse tema", critica Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

Bancos negam garantia de emprego. Negociações continuam nesta quarta

Crédito: Roberto Parizotti/Contraf-CUT


As negociações da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 começaram nesta terça-feira 30, em São Paulo, com os bancos recusando-se a atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores: garantia de emprego e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim das terceirizações, a extensão do abono-assiduidade a todos os bancários e a inclusão bancária sem precarização. As negociações sobre emprego e reivindicações sociais continuam nesta quarta-feira 31.



O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, apresentou à Fenaban o resultado da Pesquisa de Emprego Bancário relativo ao primeiro semestre de 2011 divulgado nesta terça-feira. O levantamento, realizado desde 2009 pela Contraf-CUT e pelo Dieese, mostra que, embora os bancos tenham criado 11.958 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano, aumentou o número de desligamentos (18.559), confirmando a estratégia das empresas de promover a rotatividade para reduzir custos.


O Comando Nacional defendeu a necessidade de os bancos aceitarem a Convenção 158 da OIT, que dificulta demissões imotivadas, para acabar com a alta rotatividade, inadmissível no setor mais rentável da economia, em que somente as seis maiores empresas apresentaram lucro líquido de R$ 25,9 bilhões no primeiro semestre.


'Acordo precisa contemplar emprego'

Os negociadores desdenharam da reivindicação de garantia de emprego, afirmando que ela não é importante para a categoria. "Respondemos que nossas consultas e pesquisas indicam o contrário, que os bancários estão muito preocupados com o emprego, e deixamos claro que não será possível fechar acordo este ano sem resolver essa questão", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.


O tema continua a ser discutido nesta quarta-feira, assim como a terceirização no sistema financeiro, que vinha sendo debatida em mesa temática desde o ano passado, mas se encontra atualmente num impasse. Os bancários reivindicam o fim da terceirização dos setores de compensação, tesouraria, caixa rápido, home banking, autoatendimento, teleatendimento, cobrança, cartão de crédito e retaguarda.


Em relação ao abono-assiduidade, os representantes dos bancários na mesa de negociação defenderam o direito a cinco dias de ausências abonadas por ano, que representam a diferença entre os dias efetivamente trabalhados anualmente (365) e os pagos pelas empresas (360). Os negociadores da Fenaban levarão a reivindicação aos bancos.


Inclusão bancária

A proposta da categoria, aprovada na Conferência Nacional, é promover a inclusão bancária de toda a população brasileira, de forma que todos os serviços financeiros para a sociedade sejam prestados em agências e postos de atendimento, oferecidos por bancários, garantindo a qualidade, a proteção do sigilo bancário e a segurança, protegendo a vida de trabalhadores e clientes.


O Comando Nacional pediu aos bancos que se abstenham de aplicar as recentes resoluções do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, que ampliaram a função dos correspondentes bancários no país. A Fenaban disse que "correspondente não é banco", que não faz crédito e só operacionaliza o crédito oferecido pelo banco. Mas os dirigentes sindicais refutaram os argumentos, usando publicação recente de matéria no jornal O Globo, em que a Associação Brasileira de Bancos informa que os correspondentes executam a maior parte das operações de crédito.


"Defendemos a inclusão bancária. Dissemos à Fenaban que todos os brasileiros deveriam ter direito de ter conta em banco, com assessoria financeira, sigilo bancário e segurança. E que os correspondentes não fazem essa inclusão. Pelo contrário, eles excluem, porque estão sendo usados pelos bancos para atender a população de baixa renda, reservando as agências aos clientes mais abastados. Isso não é bancarização, é precarização. Queremos transformar os correspondentes em pequenas agências e postos de atendimento", propõe Carlos Cordeiro.


Venda responsável de produtos

Os negociadores da Fenaban disseram que os bancos não vão assinar a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros, aprovada pelo Comitê Diretivo da UNI Finanças, em junho de 2010, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca.


A carta prevê, entre outras coisas, o fim das metas abusivas e a garantia de uma "cultura interna de negócios e procedimentos operacionais que conduzam à venda responsável de produtos" - o que significa, por exemplo, evitar vender serviços e produtos que os clientes não necessitam.


As negociações sobre emprego continuam nesta quarta-feira, envolvendo temas como jornada de trabalho, mais contratações, ampliação do horário de atendimento, dentre outras.


Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 30 de agosto de 2011

“Juros mais altos do mundo sangram o Orçamento para engordar banqueiros e especuladores”

Em protesto em frente à sede do BC em São Paulo, presidente da CUT defende “imediata redução dos juros"

Escrito por: Leonardo Severo e Isaías Dalle

Artur Henrique, presidente da CUT Nacional, e Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP, comandam manifestação
Artur Henrique, presidente da CUT Nacional, e Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP, comandam manifestação


















“Os juros mais altos do mundo estão sangrando o Orçamento público para engordar banqueiros, rentistas e especuladores, alimentando uma espiral que não gera renda, não gera nada. Como há 15 anos estamos sangrando anualmente em torno de 7,5% do PIB para o pagamento de juros, faltam recursos para a EC 29 melhorar a saúde e também para aplicar os 10% do PIB na educação. Por isso estamos aqui para exigir a imediata redução dos juros, para impulsionar a produção nacional e o desenvolvimento”.
A afirmação é do presidente da CUT Nacional, Artur Henrique, que comandou na tarde desta terça-feira uma manifestação em frente à sede do Banco Central, na avenida Paulista, em São Paulo.. O objetivo do ato foi exigir a queda da taxa básica de juros (Selic) e protestar contra o aumento do superávit primário, decidido pelo governo federal.
O Conselho de Política Monetária (Copom), reunido desde esta terça, anuncia amanhã se reduz a taxa Selic ou a mantém como está.
Artur lembrou que, ao contrário do que vem sendo feito pela equipe econômica, “com a ideia de austeridade fiscal e redução de gastos”, em 2008, durante o governo Lula, o país enfrentou a crise investindo no fortalecimento do mercado interno, com valorização dos salários, mais investimentos públicos e em políticas sociais. “No momento em que a Europa está caindo aos pedaços e com os EUA mergulhados na crise, a saída é o mercado interno, tendo o Estado como indutor do desenvolvimento, colocando os bancos públicos, como o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES para incentivar a produção, exigindo contrapartidas de emprego decente, condições de trabalho, saúde e segurança”, acrescentou Artur.
O presidente cutista saudou a mobilização da categoria bancária, presente em grande número ao ato, sublinhando que para que o governo cumpra com a promessa de erguer dois milhões de moradias da segunda fase do programa Minha Casa Minha Vida, precisará valorizar os funcionários da Caixa, assim como se quiser fazer com que os R$ 3 bilhões destinados ao microcrédito pelo Banco do Brasil venham para potencializar o mercado interno, é necessário valorizar os funcionários do Banco do Brasil. “São eles que vão operar os programas, atender na ponta do balcão. Para isso, precisam de salário, contratação de pessoal e condições de trabalho”, explicou.
Quintino Severo, secretário geral da CUT Nacional: juros altos sabotam desenvolvimento
Quintino Severo, secretário geral da CUT Nacional: juros altos sabotam desenvolvimento
Na avaliação do secretário-geral da CUT, Quintino Severo, está mais do que comprovado que a alta dos juros só interessa à especulação financeira, enquanto prejudica o conjunto da sociedade, reduzindo a produção e o consumo, com impactos extremamente daninhos sobre o emprego e a renda. “Estamos nas ruas mobilizando a opinião pública pela queda imediata dos juros, pois o país precisa de desenvolvimento com distribuição de renda, com valorização do trabalho”, destacou.
HORA DE ESTANCAR A SANGRIA
De acordo com o relatório de política fiscal do BC, divulgado no dia 29 de julho, o governo federal gastou R$ 100,63 bilhões com juros no primeiro semestre, um aumento de 46% em relação ao mesmo período do ano passado. Além dos juros, as amortizações da dívida federal atingiram R$ 194,44 bilhões, um aumento de 7% em relação ao primeiro semestre de 2010.
Somando juros e amortizações, o governo federal passou aos bancos, em seis meses, R$ 294.511.584.199,32 (294 bilhões, 511 milhões, 584 mil, 199 reais e 32 centavos. Conforme levantamento do jornalista Carlos Lopes, tal quantia é nove vezes o que, no mesmo período, foi despendido com a Saúde (R$ 32.416.877.858,44), excluído o pagamento de restos do orçamento de anos anteriores. Quatorze vezes o dispêndio com a Educação (R$ 20.927.531.530,63). Vinte e cinco vezes a despesa, no mesmo período, de toda a Defesa Nacional (R$ 11.761.510.597,65). Duas mil novecentas e quarenta e três vezes o que se gastou em Saneamento (R$ 100.044.516,44). Vinte e quatro mil novecentas e oito vezes o gasto orçamentário com Habitação (R$ 11.823.598,72).
Para o secretário de Administração e Finanças da CUT, Vagner Freitas, “a política de juros altos e de ajuste fiscal precisa ser derrotada, pois é mais do mesmo que já deu errado no passado. Esta foi a política derrotada nas urnas que os trabalhadores não aceitam que volte”. Vagner denunciou que o Banco Central tem agido em “conluio com os banqueiros, atuando como extensão da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”. Deste jeito, condenou, “os banqueiros estão transformando o Brasil em quintal da sua festa”.
Ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Vagner conclamou a militância a combater sem trégua a implementação desta “política econômica regressiva, que deixa a indústria nacional em crise sem condições de competir com as empresas estrangeiras”.
Artistas de rua fazem performance: Bancário não é máquina!
Artistas de rua fazem performance: Bancário não é máquina!
Agradecendo a presença das lideranças dos sindicatos, como dos Químicos, Bancários, Vidreiros, Plásticos e do Sinergia, o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, frisou que “os trabalhadores estão manifestando a sua insatisfação com o tamanho da taxa de juros praticada no Brasil, que deixa os especuladores muito contentes”.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira, lembrou que todo o setor produtivo acaba sendo relegado a um segundo plano diante da magnitude dos recursos desviados para os bancos. “Infelizmente o Banco Central tem atuado em sintonia com os interesses dos banqueiros e dos especuladores. O país está gastando mais com o pagamento dos juros da dívida interna do que com os programas sociais. Isso é uma verdadeira Bolsa Banqueiro, sem qualquer justificativa”, condenou Juvandia.
Em campanha salarial, os bancários de todo o país estão exigindo além de aumento real, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e melhores condições de trabalho, saúde e segurança.
“Queremos também discutir o papel do sistema financeiro, o papel do Banco Central que queremos para a nossa sociedade. Por isso defendemos a ampliação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e a democratização do sistema financeiro para acabar com a transfusão de sangue da sociedade para o bolso dos banqueiros. Queremos canalizar mais recursos para a produção, para gerar emprego e renda”, acrescentou Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT.
Fonte; CUT

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Os Bancários gritam por mais segurança bancária, mas um assalto na cidade de Santa isabel-PA

Ocorreu um assalto com sequestro na Ag. Santa Isabel esta manhã. 
A família do gerente foi sequestrada em casa. Não sabemos ainda os detalhes, mas, felizmente, já estão todos liberados e passam bem, apesar do trauma.



28 de agosto, Dia do bancário: preparando a luta e resgatando a história




28 de agosto, Dia do Bancário, Dia da bancária. Uma data comemorada há 59 anos para recordar uma das mais importantes greves da categoria, é uma referência histórica dos bancários e serve de exemplo para a mobilização da Campanha Nacional 2011, que já está nas ruas de todo o país, com foco no emprego decente.
Em 28 de agosto de 1951, começou uma das mais longas e vitoriosas campanhas salariais dos bancários. A categoria reivindicava um reajuste de 40%, salário mínimo profissional e adicional por tempo de serviço. A contraproposta dos patrões, de 20% de aumento, foi considerada insuficiente e os bancários decidiram entrar em greve. Foram 69 dias de paralisação, até que, em 5 de novembro, a Justiça concedesse um reajuste de 31%, pondo fim à paralisação.
História
A greve de 1951 foi a primeira contra o Decreto 9.070 da ditadura do Estado Novo, que proibia greves e amordaçava o movimento sindical dos trabalhadores. 

Foi um movimento pela liberdade sindical, em favor da democracia, contra os "atestados de ideologia" exigidos pelo Ministério do Trabalho dos candidatos a cargos sindicais, pela participação dos sindicatos na fiscalização das condições de trabalho e emprego, pela eleição de representantes dos bancários para a direção dos antigos Institutos de Aposentadorias e Pensões (o atual INSS) e pela participação dos sindicatos na fiscalização e elaboração das leis trabalhistas.
A data começou a ser comemorada já no ano seguinte, em 1952, por decisão do IV Congresso Nacional dos Bancários, realizado em Curitiba. Em 1957, a Assembleia Legislativa oficializou a data no Estado de São Paulo e, em 1959, o Congresso Nacional estendeu a data para todo o Brasil ao aprovar projeto do deputado federal bancário Salvador Romano Lossaco.
Este ano, o Dia do bancário cai num domingo e a campanha nacional tem a primeira rodada de negociação na terça-feira, dia 30 e dia 31, em São Paulo, entre Comando Nacional e Fenaban.
Ontem e hoje Para o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro,”as conquistas trazidas com a greve histórica de 1951 devem ser resgatadas para lembrar aos bancários que não existem ganhos sem luta. Nenhum direito foi concedido pela generosidade dos bancos. Nossa luta é por emprego decente com aumento real, proteção contra demissões imotivadas, fim das metas abusivas e do assédio moral, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades e aposentadoria digna”, finaliza.

Calendário da luta

30 e 31 , em São Paulo - Primeiras rodadas entre o Comando Nacional e os banqueiros. Temas: emprego e reivindicações sociais.
1º/9, 18 h - Sede do Seeb-Pa - Assembleia de mobilização do Banpará.
5 e 6/9 - Em Sampa, 2ª rodada. Saúde e condições de trabalho  
8/9 - Primeira rodada de negociação do Banpará, na Matriz às 16 h, Belém.
9/9 - Primeira rodada de negociação do BASA, em Belém.  
13/9 - Em Sampa, a 3ª rodada: remuneração 

Confira as principais reivindicações dos bancários na Campanha Nacional 2011:

Reajuste Salarial
 
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)

PLR
 - Três salários mais R$ 4.500

Pisos

Portaria - R$ 1.608,26
Escritório - R$ 2.297,51
Caixa - R$ 3.101,64
1º Comissionado - R$ 3.905,77
1º Gerente - R$ 5.169,40

Vales Alimentação e Refeição e auxílio-creche/babá
 - R$ 545 cada

PCCS
 - Plano de Cargos, Carreiras e Salários para todos

Auxílio-educação
 - pagamento para graduação e pós

Emprego

Ampliação das contratações
Fim da rotatividade 
Combate às terceirizações 
Garantia contra dispensas imotivadas (Convenção 158 da OIT)
Banco para todos, sem precarização

Outras prioridades

Cumprimento da jornada de 6 horas

Fim das metas abusivas
Combate ao assédio moral e à violência organizacional
Segurança contra assaltos e adicional de 30% de risco de morte 
Previdência complementar para todos os trabalhadores
Contratação da remuneração total
Igualdade de oportunidades


Fonte: ContrafCUT
Banner: Seeb-PA
ARTBAN PA/AP

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

MAIS UMA VIDA CEIFADA NO CAMPO NO SUDESTE DO PARÁ.

NOTA DA CPT E STTR

Hoje, por volta das 10hs da manhã, dois pistoleiros que trafegavam em uma moto de cor preta, com capacetes, assassinaram a tiros VALDEMAR OLIVEIRA BARBOSA, conhecido como PIAUÍ. Valdemar trafegava de bicicleta pelo bairro de São Félix, em Marabá, quando foi assassinado. Ele era casado e, atualmente, estava residindo na Folha 06, no bairro Nova Marabá.
Valdemar era sócio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá, coordenou por vários anos um grupo de famílias que ocupava a fazenda Estrela da Manhã, no município de Marabá. Como a fazenda não foi desapropriada, ele voltou a morar em Marabá, onde ajudou a organizar uma ocupação urbana na Folha 06, bairro Nova Marabá, onde estava residindo.
Valdemar não desistiu de lutar por um pedaço de terra. Há mais de um ano passou a coordenar um grupo de famílias que ocupavam a Fazenda Califórnia no Município de Jacundá. No final do ano passado as famílias foram despejadas da fazenda pela polícia militar do Pará. Piauí não perdeu o contato com as famílias e ameaçava voltar a ocupar novamente a Fazenda.
De acordo com informações obtidas pela CPT, a Fazenda Califórnia está localizada a 15 km de Jacundá e, além de pecuária é envolvida com a atividade de carvoaria. Pistoleiros teriam sido contratados pelo fazendeiro para impedir uma nova ocupação do imóvel. O assassinato de Piauí pode ter ligação com a tentativa de reocupação da fazenda.
Até o momento a polícia não deu qualquer informação sobre a autoria do crime. Após o assassinato dos extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo, esse é o quarto trabalhador assassinado com fortes indícios de que os crimes tenham sido por motivação agrária, ou seja, disputa pela terra. Após três meses, apenas os assassinatos dos extrativistas de Nova Ipixuna foi parcialmente investigado. Dos 6 homicídios, ninguém foi preso até o momento. O comportamento da polícia civil do Pará tem sido de investigar as vítimas e não os responsáveis pelas mortes, quando se tatá de crimes no campo.

Marabá, 25 de agosto de 2011.

Comissão Pastoral da Terra – CPT – Diocese de Marabá.
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marabá

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

População de Bom Jesus do Tocantins Bloqueia a Br 222 para reivindicar a reabertura da agência do Banco do Brasil que foi explodido dia 20 de abril deste ano.

Desde as seis horas da manhã de hoje a população de Bom Jesus do Tocantins está interditando a passagem de carros na Br 222, o motivo do protesto e a reabertura do Banco do Brasil que foi explodido dia 20 de Abril deste ano, o prefeito já tomou todas as alternativas possíveis e cabiveis, mas o banco ainda não deu retorno, inclusive a área para funcionar o novo banco já esta reformada a três meses, onde a prefeitura também paga o aluguel.Os moradores alegam que estão tendo que realizar atividades bancarias em Marabá ou Rondon o que fica muito complicado pela distância geográfica entre os municípios, o ato recebe o apoio da associação comercial do município. O sindicato dos bancários também apoia a ação é estará indo em loco pela diretora Heidiany Moreno, " visto que o banco é uma concessão publica ou seja, tem que dar o devido retorno a população que está pagando pelo serviço, é isso não está acontecendo no município".frisa a dirigente sindical.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Caravana sindical dos bancários do sul e sudeste do Pará visita

                                                                  

Sindicato orientou pela pré-adesão aos novos planos de previdência da Capaf durante reunião com empregados do Banco da Amazônia em Marabá       A Caravana do Sindicato dos Bancários pelo Sul e Sudeste paraense foi, sem sombra de dúvidas, a maior de todas as caravanas que vêm sendo realizadas desde janeiro desse ano. Desde a última segunda-feira (8), a presidenta do Sindicato Rosalina Amorim, junto com os diretores Andretti Ayala, Heidiany Moreno, Gilmar Santos, Antonio Segundo, Fernado Bosco e Alan Rodrigues visitaram 14 cidades dessas regiões. O roteiro de visitas da caravana encerrou nesta sexta-feira, 12 de agosto.







Canaã dos Carajás, Conceição do Araguaia, Curionópolis, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás, Marabá, Parauapebas, Redenção, Rio Maria, Rondon do Pará, Sapucaia, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e Xinguara receberam a caravana dos bancários.





Audiência pública sobre correspondente bancário


Puty preside a audiência pública
Originalmente, os correspondentes bancários foram criados para o atendimento de clientes em locais sem agências bancárias. Porém, 55% delas estão localizadas na região sudeste e dois mil municípios brasileiros ainda não tem atendimento bancário.
Durante sua exposição, Berzoini afirmou que, na resolução, não consta o critério geográfico. Ou seja, um banco pode repassar atribuições para um correspondente bancário situado em qualquer cidade.
O deputado afirma também que, em tese, a resolução autoriza qualquer sociedade, pública ou privada, a atuar como correspondente bancário. “A resolução vai facilitar a abertura de instituições financeiras com capital inferior ao requerido pela regulamentação em vigor”. “Assim, os protótipos de bancos poderão instalar-se à sombra de outros e, à medida que tenham o volume suficiente para montarem suas próprias operações, desvincular-se-ão de suas ‘instituições mães’, em um verdadeiro sistema de incubação de novas empresas bancárias.”
Para Gerson Gomes da Costa, representante da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), toda sociedade ganha com a instalação de correspondentes bancários e defendeu que a extinção deste serviço seria um retrocesso. “A população deve ser ouvida sobre este assunto, pois o que promovemos é inclusão social. A categoria dos bancários não é prejudicada, afinal, os bancos continuam responsáveis pelas operações”, argumentou Gerson Gomes.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Alberto da Silva, contrapôs a visão do representante dos bancos: “A bancarização é uma falácia. Não há inclusão social. Na verdade, todo cidadão tem o direito de ser atendido em uma agência bancária com segurança e qualidade. O Banco Central age por interesse financeiro e está legislando no lugar do Congresso Nacional”.
O deputado Cláudio Puty, que presidiu a audiência pública, avaliou positivamente o evento. “Tenho certeza que os parlamentares desta comissão conseguiram acumular bastante informação para a compreensão do projeto e para encontrar alternativas que não precarizem o trabalho bancário”, analisou.
Também compuseram a mesa de debates o chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central, Sérgio Odilon dos Anjos, e o diretor-substituto do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Amaury Martins de Oliva.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Comitê Disciplinar do Banpará: eleição é nesta 5ª, dia 4



Heidiany Katrine, diretora do Sindicato e que concorre a uma das vagas no Comitê Disciplinar.

Vera Paoloni, também concorre a uma das vagas.
Nesta quinta-feira, 4 de agosto , acontece uma importante e eleição no Banpará. Serão eleitos os 3 titulares 3 suplentes do Comitê Disciplinar do Banpará, representação dos trabalhadores. O banco indicará seus 3 titulares 3 suplentes.

Referendados em convenção, há seis colegas que concorrem às vagas:

  • Pela Fetec/Centro Norte, a federação dos bancários,Heidiany Katrine e Vera Paoloni
  • Pelo Sindicato dos BancáriosÉrica Fabíola e Edmilson Raiol
  • Pela AfbepaJK, Juebner Klayder (ag. São Brás) e Aldo Amador (Ag. senador Lemos).
  • Concorre também o colega Carlos Santos, da Ag São Brás.

A votação será eletrônica, no próprio sistema do Banpará e cada colega votará em um candidato ou candidata. Os três mais votados serão indicados como titulares e os três menos votados, suplentes.

Importante a participação de todos os colegas do Banpará. Quem estiver de férias, licença ou for cedido, vota em urna fixa, na sede do Sindicato, em Belém.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Banqueiros, tremei: Bancários aprovaram a pauta de reivindicações 2011


Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT:"Estamos iniciando uma grande campanha nacional pelo emprego decente, contra a violência do assédio moral e contra a pressão pelo cumprimento de metas abusivas. Exigimos ainda aumento do número de bancários nas agências e remuneração decente. Altos executivos ganham até 400 vezes mais do que o salário do bancário. Precisamos acabar com essa indecência"._________________________________________

Está definida a pauta de reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional Unificada 2011. Delegados eleitos por empregados de bancos públicos e privados de todo Brasil debateram entre os dias 29 e 31 de julho, na 13ª Conferência Nacional, os itens que serão negociados este ano. A pauta deve ser entregue à federação dos bancos (Fenaban) no dia 12 de agosto.

A categoria bancária, que tem uma
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) válida para os mais de 484 mil empregados de bancos em qualquer cidade do Brasil, quer
nesta campanha de 2011:
  • reajuste salarial de 12,8% (composto por aumento real de 5% mais reposição da inflação projetada em 7,5%),
  • PLR de três salários mais R$ 4.500;
  • valorização do piso (igual ao salário mínimo do Dieese =R$ 2.293,31 em maio);
  • aumentos nos vales refeição e alimentação;
  • PCCS- plano de cargos e salários para todos,
  • fim das metas abusivas e do assédio moral – para ter melhores condições de trabalho –,
  • mais segurança
  • e empregos.
Inclusão bancária – Os delegados reunidos na Conferência Nacional querem a inclusão bancária, para que todos tenham direito a atendimento de qualidade feito por bancários em agências e postos de atendimento, independentemente da região do país. Quase 40% dos cidadãos ainda não têm acesso a contas-correntes no Brasil. O objetivo da categoria é acabar com esse quadro e com a precarização do trabalho bancário, feita por meio do uso dos correspondentes. Além disso, garantir a proteção ao sigilo e a aplicação do plano de segurança para funcionamento das agências.

Assim, a categoria definiu apoio ao Projeto de Decreto Legislativo do deputado Ricardo Berzoni (PT-SP), pela revogação das resoluções do Banco Central que escancaram as possibilidades de atuação dos correspondentes bancários.

Venda responsável – Junto com a pauta de reivindicações, os bancários entregarão à Fenaban a Declaração sobre a Venda Responsável de Produtos Financeiros. O objetivo é que os banqueiros assinem o documento – elaborado pela Uni Finanças, ligada à UNI Sindicato Global – e se comprometam com a venda ética de produtos e o cumprimento de seu papel social.
Pontos principais reivindicados:
Reajuste Salarial:
12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%)
PLR:
três salários mais R$ 4.500
Piso:
Salário mínimo do Dieese (R$ 2.297,51)
Vales Alimentação e Refeição:
Salário Mínimo Nacional (R$ 545)
PCCS:
Para todos os bancários
Auxílio-educação:
Pagamento para graduação e pós
Emprego:
Ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT
Outras:
Cumprimento da jornada de 6 horas;
Fim das metas abusivas;
Fim do assédio moral e da violência organizacional;
Mais segurança nas agências e departamento;
Previdência complementar para todos os trabalhadores;
Contratação da remuneração total;
Igualdade de oportunidades.
Fonte: Seeb-SP e ContrafCUT.